Home Equity - o que é, significado e definição
Home Equity é uma modalidade de crédito que usa seu imóvel como garantia, permitindo empréstimos de até 60% do valor de avaliação. Com juros baixos e prazos longos, é ideal para grandes projetos ou quitar dívidas. Conheça as vantagens e como funciona essa solução financeira.
O Home Equity é uma modalidade de crédito que permite ao proprietário de um imóvel quitado ou em fase final de financiamento obter um empréstimo utilizando o próprio bem como garantia. O valor do empréstimo pode chegar a até 60% do valor de avaliação do imóvel, o que o torna uma opção atrativa para quem precisa de capital para realizar grandes projetos ou resolver pendências financeiras.
O que é home equity?
O conceito de home equity refere-se a um tipo de empréstimo que utiliza um imóvel como garantia. Esse imóvel pode ser uma residência, apartamento, terreno ou até mesmo uma sala comercial. Também conhecido como refinanciamento imobiliário, empréstimo com garantia de imóvel ou crédito com garantia, o home equity está se tornando cada vez mais popular no Brasil.
Por meio desse tipo de empréstimo, é possível obter crédito equivalente a até 50% do valor de mercado do imóvel, com a possibilidade de parcelamento em até 240 vezes e taxas de juros em torno de 1% ao mês. Essas condições são mais atrativas do que as oferecidas por outros tipos de empréstimos, como os pessoais ou consignados.
Ao oferecer o imóvel como garantia, o cliente proporciona maior segurança ao banco ou instituição financeira, o que resulta em condições mais favoráveis de contratação.
Vídeo sobre Home Equity
Principais vantagens do Home Equity
- Taxas de juros mais baixas: Por ser um empréstimo com garantia real, as taxas de juros do Home Equity costumam ser bem mais baixas do que as de outras linhas de crédito, como o crédito pessoal ou o cheque especial.
- Prazo de pagamento longo: O prazo de pagamento do Home Equity pode chegar a 240 meses, o que permite que o cliente faça parcelas menores e mais confortáveis.
- Liberação rápida do crédito: O processo de análise e liberação do crédito Home Equity costuma ser mais rápido do que o de outras linhas de crédito.
- Flexibilidade: O valor do empréstimo pode ser utilizado para qualquer finalidade, como investir em um negócio, reformar a casa, pagar dívidas ou realizar viagens.
Refinanciamento do imóvel para que serve?
O refinanciamento de imóvel pode ser utilizado para diversas finalidades, tais como investimentos, reformas, aquisição de outros imóveis, quitação de dívidas, despesas com educação, entre outras.
Como funciona?
O cliente contrata o empréstimo e utiliza um imóvel de sua propriedade como garantia. Durante o período do contrato, o imóvel fica alienado ao banco por meio de uma alienação fiduciária. Isso significa que o banco se torna co-proprietário do imóvel até que todas as parcelas sejam quitadas, momento em que o imóvel volta a ser exclusivamente do cliente.
Durante o período de pagamento do empréstimo, o cliente pode continuar utilizando o imóvel como de costume e até mesmo alugá-lo, caso deseje. Em caso de venda do imóvel, é necessário quitar todas as prestações restantes antes de concluir a transação.
Home equity e hipoteca: qual a diferença?
Embora possa haver certa confusão entre home equity e hipoteca, são serviços distintos. Na hipoteca, o cliente contrata um valor e utiliza o imóvel como garantia, porém a propriedade permanece em seu nome. Em caso de inadimplência, o banco pode iniciar um processo judicial para tomar o imóvel. Já no home equity, o imóvel é alienado ao banco como garantia do empréstimo, o que resulta em taxas de juros mais baixas.
Que tipo de imóvel pode ser refinanciado?
Quanto aos tipos de imóveis que podem ser refinanciados, tanto residenciais quanto comerciais e terrenos são aceitos. No entanto, é importante observar as regras específicas das instituições financeiras, que geralmente exigem que o imóvel esteja quitado e em boas condições, além de não apresentar débitos pendentes.
Que documentos são necessários para contratar um empréstimo com garantia de imóvel?
Os documentos necessários para contratar um empréstimo com garantia de imóvel incluem:
- Documentos de identificação,
- Comprovante de renda,
- Comprovante de residência,
- Informações específicas sobre o imóvel, como matrícula e IPTU.
Apesar das vantagens do home equity, como taxas de juros mais baixas e condições facilitadas de contratação, é importante estar ciente dos riscos, como a possibilidade de perder o imóvel em caso de inadimplência. No entanto, as empresas que oferecem essa modalidade de linha de crédito geralmente buscam negociar novas condições antes de tomar essa medida drástica.
A segurança proporcionada pelo imóvel como garantia permite que os bancos ofereçam taxas de juros mais baixas nesse tipo de empréstimo. Além disso, fatores como score de crédito, capacidade de pagamento e condições do imóvel também influenciam nas taxas aplicadas.
Perguntas frequentes sobre Home Equity
Home equity é uma modalidade de crédito em que um imóvel quitado ou em fase final de financiamento é utilizado como garantia para a obtenção de um empréstimo. O valor concedido pode chegar a até 60% do valor de avaliação do imóvel.
Proprietários de imóveis, residenciais ou comerciais, que estejam quitados ou próximos da quitação podem contratar o home equity. Além disso, o solicitante deve ter renda comprovada e o imóvel precisa estar em boas condições e livre de pendências judiciais.
O valor do empréstimo varia de acordo com a avaliação do imóvel, mas, em geral, é possível conseguir até 60% do valor de mercado da propriedade.
Imóveis residenciais, comerciais, terrenos e até salas comerciais podem ser utilizados como garantia, desde que estejam quitados e em boas condições.
Sim. O proprietário continua com a posse do imóvel e pode utilizá-lo normalmente, inclusive alugá-lo, desde que mantenha os pagamentos em dia.
No home equity, o imóvel é alienado fiduciariamente ao banco, ou seja, o banco se torna co-proprietário até o pagamento total do empréstimo. Já na hipoteca, o imóvel permanece em nome do proprietário, mas em caso de inadimplência, o banco pode solicitar a execução judicial para reaver o imóvel.