Bolsa Família vai liberar abono natalino de 2024? Veja quem tem direito
Veja quais estados podem oferecer esse benefício extra aos beneficiários do bolsa família.
Os beneficiários do Bolsa Família acompanham com atenção as possíveis novidades sobre um abono natalino, principalmente após a confirmação do 13º salário para trabalhadores formais. No entanto, diferente do 13º, que é um direito previsto pela legislação trabalhista, o Bolsa Família é um programa de assistência social voltado para a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil.
Atualmente, não há previsão oficial para o pagamento de um abono natalino em novembro ou dezembro para os beneficiários do programa. O objetivo principal continua sendo a transferência de renda mensal para as famílias que mais precisam.
Com as datas de pagamento de outubro já divulgadas, os beneficiários podem organizar melhor seus orçamentos. Os depósitos começam a ser feitos no dia 18 de outubro, respeitando o final do número NIS de cada beneficiário. Além disso, estados como o Rio Grande do Sul e o Acre terão prioridade nos repasses devido aos desastres naturais recentes, garantindo um auxílio financeiro extra para essas regiões.
Discussões sobre o abono natalino em estados específicos
Alguns estados, como Pernambuco e Paraíba, já concederam abonos natalinos aos beneficiários do Bolsa Família em anos anteriores. No entanto, essa medida é de competência estadual, e até o momento não há confirmação de que outros estados irão adotá-la em 2024.
Essa situação gera incertezas para muitos beneficiários que aguardam uma possível renda extra no final do ano. A decisão de oferecer o abono depende das condições financeiras de cada estado, que precisa avaliar o orçamento disponível antes de tomar uma decisão.
Por isso, é importante que os beneficiários fiquem atentos às atualizações de seus governos estaduais para saber se haverá esse tipo de benefício complementar.
Alterações recentes no Bolsa Família
Em 2021, durante outro governo, o Bolsa Família foi substituído pelo Auxílio Brasil. Contudo, em 2023, o programa voltou a ser chamado de Bolsa Família, com a reinstauração do nome pelo presidente Lula e o ajuste nos valores e regras para melhor atender as famílias em situação de vulnerabilidade econômica.
Atualmente, para ter direito ao benefício, é necessário que a renda mensal per capita da família não ultrapasse R$ 218,00. Além disso, todas as famílias precisam estar cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico), que é utilizado para avaliar a elegibilidade para diferentes programas de assistência social.
Fiscalizações e atualização cadastral
Com o retorno do Bolsa Família, todas as famílias que recebiam o Auxílio Brasil foram automaticamente incluídas no novo programa. No entanto, o governo intensificou as fiscalizações para garantir que apenas quem atende aos critérios estabelecidos continue recebendo o benefício.
Diversas famílias foram convocadas a atualizar seus dados no CadÚnico, o que resultou na exclusão de algumas que não se enquadravam mais nos requisitos. Essas ações têm como objetivo combater fraudes, como situações em que membros de uma mesma residência se registravam separadamente para receber mais de um benefício.
Com essas medidas, o governo busca garantir uma distribuição mais justa e eficiente dos recursos, direcionando o apoio às famílias que realmente necessitam.