Capital de Risco - o que é, significado e definição
Entenda o que é capital de risco, como funciona o investimento em startups e quais são as vantagens, riscos e estratégias envolvidas.

O Capital de risco ou venture capital refere-se a uma categoria de investimento destinada a empresas que estão iniciando no mercado ou que estão em expansão. O principal objetivo é invesFinantir um período em uma empresa até que ela seja valorizada de forma mais rápida e oferecer resultados consideráveis.
O investimento nessas empresas pode ser de alto risco, mas, pode render para quem está investindo bons resultados financeiros. E também pode oferecer altas taxas de lucro com a venda da participação acionária.
Quem investe neste tipo de negociação além de ajudar a empresa em sua expansão também pode fornecer informações com base em suas experiências e estratégias de gestão.
Como o capital de risco funciona?
Quando uma empresa procura um investidor para capital de risco, ela está em busca de desenvolver o crescimento da empresa, aumentar o faturamento e a lucratividade.
Já o investidor está em busca de lucratividade e para ter uma participação como sócio minoritário da empresa.
No capital de risco o investidor pode obter retorno através de uma compra de uma empresa em que o investidor é sócio, assim, podendo negociar a venda da sua parte. Ou através das vendas dos ativos quando a empresa que você tem participação realizar uma oferta pública de ações na Bolsa de Valores.
O investidor pode obter retornos no período de um ano, mas geralmente o retorno é obtido em um período de cinco anos.
Como funciona o capital de risco no Brasil?
No Brasil, o capital de risco teve início em 1980, mas, os investidores recebiam poucos retornos com o investimento. Só em 2000 que esse tipo de investimento começou a render lucros significativos.
O capital de risco no Brasil possibilitou várias oportunidades para os pequenos empreendedores e para empresas que precisavam expandir seus negócios.
Geralmente os investidores procuram empresas de tecnologia que possibilitam maiores lucratividades. E o Brasil possui muitas empresas deste setor, assim, atraindo esses investidores de risco que almejam encontrar boas oportunidades.
É interessante investir em fundos de capital de risco?
Para obter bons retornos no capital de risco é necessário utilizar os recursos de forma correta, ter uma estratégia eficaz e a flexibilidade da gestão da empresa.
Dessa maneira, realizar este tipo de negociação requer metas a longo prazo, mas, a possibilidade de grandes retornos é gigantesca e podem ser mais expressivos do que as negociações em ações.
O capital de risco é indicado para os investidores institucionais, que podem ser seguradoras. Mas, as pessoas físicas também podem realizar este tipo de negociação através dos FOFs (Fundos de Fundos) ou do family offices (Serviço de assessoria para famílias de alto poder aquisitivo).
Este tipo de investimento é bem arriscado e o prazo para vender uma participação é de dois anos no mínimo. E também é necessário possuir mais de R$ 1 milhão para conseguir realizar este tipo de negociação.
Nos últimos anos o crescimento da abertura de novas empresas está cada vez mais crescente, principalmente depois do nosso cenário de pandemia. E com essas empresas estão surgindo boas oportunidades para o futuro.
Investir em capital de risco pode levar um período para render lucros, mas, esses lucros podem ser bem expressivos. Apesar do alto risco pode proporcionar boas oportunidades no futuro.
Perguntas frequentes
Capital de risco (ou venture capital) é o investimento feito em empresas emergentes ou startups com alto potencial de crescimento, mas que também apresentam alto risco de fracasso. Os investidores fornecem recursos em troca de participação acionária na empresa.
O capital de risco investe em empresas jovens e de alto risco, enquanto o private equity geralmente investe em empresas mais maduras, focando em reestruturações ou expansões.
Não. Empresas que crescem de forma mais lenta, que preferem manter controle total ou que não precisam de grandes aportes financeiros podem buscar alternativas como bootstrapping, empréstimos, crowdfunding ou parcerias estratégicas.
Investidores de capital de risco buscam retornos significativamente acima da média do mercado, geralmente visando multiplicar seu investimento inicial em 5 a 10 vezes ou mais. Como o risco de perda total do capital é elevado, é comum que apenas uma pequena parte das startups investidas gere lucros expressivos, compensando os prejuízos com as demais.
Uma rodada de financiamento é o momento em que uma empresa capta recursos de investidores para impulsionar seu crescimento, desenvolver produtos ou expandir operações. No contexto de capital de risco, as rodadas são classificadas em estágios, como Seed, Série A, Série B, entre outros, cada uma com valores de investimento e expectativas de maturidade da empresa distintos. Cada nova rodada pode diluir a participação dos fundadores, mas também aumenta o valor da companhia.
A saída ocorre quando os investidores conseguem vender sua participação na empresa e realizar os lucros. As principais formas de saída são a venda da empresa para uma companhia maior (aquisição), a abertura de capital em bolsa (IPO) ou a venda das ações para outros investidores. O momento e a estratégia de saída são fundamentais para maximizar o retorno, e geralmente são planejados em conjunto com os fundadores da startup.