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Utilizar um imóvel como garantia em um empréstimo é uma estratégia comum para obter crédito com condições mais vantajosas, como juros mais baixos e prazos mais longos. No entanto, quando o imóvel ainda está financiado ou não foi completamente quitado, surgem dúvidas sobre a possibilidade de utilizá-lo como garantia.

Este artigo explora as condições e restrições relacionadas a essa prática.

O que significa usar um imóvel como garantia?

Ao utilizar um imóvel como garantia em um empréstimo, o bem é dado como garantia de pagamento à instituição financeira. Esse tipo de operação é conhecido como “home equity” ou “empréstimo com garantia de imóvel“. Caso o mutuário não cumpra com as obrigações financeiras, o credor pode executar a garantia, ou seja, leiloar o imóvel para recuperar o valor emprestado.

Imóveis financiados ou não quitados podem ser usados como garantia?

Sim, é possível usar um imóvel financiado ou não quitado como garantia, mas existem algumas condições importantes:

Concordância do credor original

Se o imóvel já está financiado, ele já serve como garantia para o banco ou instituição financeira que concedeu o financiamento. Para que o mesmo imóvel seja usado como garantia em um novo empréstimo, é necessário que o credor original concorde com a operação. Isso é chamado de “subordinação de garantia“.

Valor de mercado e saldo devedor

O valor do imóvel e o saldo devedor do financiamento também são fatores determinantes. Normalmente, as instituições financeiras permitem que o valor total das dívidas (incluindo o financiamento e o novo empréstimo) não ultrapasse um percentual do valor de mercado do imóvel. Esse percentual varia, mas geralmente fica entre 50% e 70%.

Refinanciamento do imóvel

Outra alternativa é o refinanciamento do imóvel. Nesse caso, o mutuário obtém um novo empréstimo com base no valor total do imóvel e usa parte do valor para quitar o saldo devedor do financiamento original. O restante pode ser usado conforme a necessidade.

Vantagens e desvantagens

Vantagens:

  • Juros mais baixos: Empréstimos com garantia de imóvel costumam ter taxas de juros mais atrativas em comparação a outras modalidades de crédito.
  • Prazos mais longos: Os prazos de pagamento são maiores, reduzindo o valor das parcelas mensais.
  • Maior valor de crédito: É possível obter empréstimos de valores mais altos, dependendo do valor de mercado do imóvel.

Desvantagens:

  • Risco de perda do imóvel: Em caso de inadimplência, o imóvel pode ser leiloado para quitar a dívida.
  • Burocracia: O processo para aprovação pode ser mais complexo, exigindo avaliação do imóvel e análise detalhada de crédito.
  • Custos adicionais: Taxas de cartório, avaliação do imóvel e seguros podem encarecer a operação.

Cuidados ao optar por essa modalidade

Antes de usar um imóvel financiado como garantia, é fundamental:

  • Avaliar a capacidade de pagamento: Certifique-se de que as parcelas do novo empréstimo cabem no orçamento.
  • Consultar um especialista: Um advogado ou consultor financeiro pode ajudar a entender as condições contratuais e os riscos envolvidos.
  • Comparar propostas: Analise as ofertas de diferentes instituições financeiras para encontrar as melhores condições.

Usar um imóvel financiado ou não quitado como garantia em um empréstimo é possível, mas exige planejamento e cuidado. Entender as condições impostas pelas instituições financeiras e avaliar os riscos é essencial para evitar problemas futuros. Com a estratégia correta, essa modalidade pode ser uma solução viável para quem busca crédito em condições mais favoráveis.


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