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O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passou por uma significativa transformação com a implementação do FGTS Digital, que completou um ano agora em agosto de 20244.

Antes da digitalização, o processo de recolhimento do FGTS pelas empresas era repleto de desafios e complexidades, incluindo a necessidade de emissão manual de guias e frequentes atualizações de informações cadastrais e contratuais.

Como era o sistema tradicional do FGTS?

Antes da chegada do FGTS Digital, o recolhimento do FGTS era realizado por meio do sistema Conectividade Social da CAIXA. Este método apresentava várias dificuldades, incluindo a necessidade de emissão manual de guias e frequentes atualizações de informações cadastrais e contratuais. Além disso, havia problemas recorrentes com a duplicidade de números de PIS, complicando a administração e fiscalização dos valores devidos.

Principais problemas

  1. Complexidade administrativa: o processo era demorado e exigia um esforço significativo para a emissão e processamento de guias.
  2. Erros Frequentes: a duplicidade de PIS e as dificuldades na atualização de dados dos trabalhadores eram problemas comuns.
  3. Custos elevados: as empresas enfrentavam custos adicionais devido às tarifas e aos processos manuais envolvidos.

Inovações do FGTS Digital

O FGTS Digital trouxe uma série de inovações para modernizar e simplificar o processo de recolhimento do FGTS. Após um período de testes, o sistema foi totalmente implementado em março de 2024, proporcionando uma melhoria significativa na eficiência das operações.

Principais mudanças

  1. Data de vencimento unificada: a data de vencimento para o recolhimento mensal foi ajustada para o dia 20 do mês seguinte à competência, conforme a Lei nº 14.438/2022.
  2. Recolhimento via PIX: a implementação do pagamento exclusivo via PIX garantiu maior precisão e rapidez na arrecadação.
  3. Automatização de dados: as informações cadastrais e contratuais passaram a ser atualizadas automaticamente, eliminando a necessidade de chaves de liberação para o saque do FGTS.
  4. Substituição do PIS pelo CPF: o CPF passou a ser o identificador único do trabalhador, resolvendo problemas de duplicidade de números de PIS.
  5. Expansão da rede arrecadadora: a rede arrecadadora foi ampliada de 16 para mais de 800 instituições, oferecendo mais opções de pagamento para os empregadores.

Após um ano de utilização, o FGTS Digital demonstrou várias vantagens para as empresas e trabalhadores:

  1. Economia de tempo: as empresas relataram uma redução significativa no tempo necessário para o recolhimento, diminuindo de 34 horas mensais para um tempo consideravelmente menor.
  2. Prevenção de erros: o uso do PIX preveniu pagamentos duplicados e facilitou a detecção de débitos liquidados.
  3. Redução de custos: houve uma diminuição nas tarifas e na necessidade de processos manuais, reduzindo os custos operacionais.

Para mais informações sobre o FGTS Digital, visite o portal oficial.

A nova forma digital trouxe mais segurança e confiabilidade aos dados e informações processadas, garantindo que os empregadores pudessem cumprir suas obrigações de forma mais eficiente. O sistema continua a evoluir, prometendo novas funcionalidades que devem proporcionar ainda mais agilidade e precisão no futuro.

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